Cirurgia de Glaucoma - Cirurgias

Cirurgia de Glaucoma

Trabeculectomia:
Um procedimento filtrante (drenagem) convencional que diminui a PIO por criar um novo canal (fistula) para a drenagem do aquoso entre a câmara anterior e o espaço subtenoniano sem uso de um artifício artificial.

Os dois principais tipos são:
Espessura parcial (trabeculectomia), na qual, a fístula é protegida ou guardada por um flap superficial da esclera.

Espessura completa (termoesclerostomia de schie), na qual a fístula passa através de toda a espessura da esclera.

Indicação:
Na maioria dos casos, a indicação para trabeculectomia é de um paciente com glaucoma em uso de terapêutica clínica máxima tolerada, que já foi submetido a uma trabeculoplastia a laser e de quem a função do nervo óptico está piorando. A taxa de sucesso da trabeculectomia em GAPAA e glaucoma psendo-esfoliativa está entre 90- 95%.

Laser em Glaucoma:
Trabeculoplastia a laser é um procedimento pelo qual se realiza a aplicação de discretas queimaduras a laser ao trabeculado para aumentar a drenagem do aquoso e diminuir a PIO. A terapia a laser pode ser realizada com laser de argônio ou de diodo.

Schunts de Drenagem Artificiais:
Os schuts de drenagem artificiais são artifícios plásticos que criam uma comunicação entre a câmara anterior e o espaço subtenoniano. Por causa de muitas complicações pós-operatórias que estão, associadas a este tipo de cirurgia, os schunts de drenagem só devem ser instalados apenas por cirurgiões com experiência no uso deles.

Procedimento Ciclodestrutivos:
Os procedimentos ciclodestrutivos baixam a PIO por destruírem a parte secretora do epitélio ciliar, deste modo reduzindo a secreção do aquoso. São usados principalmente para controlar glaucomas intratáveis, normalmente associados a fechamento angular sinequial permanente, que falharam em responder as outras medidas que objetivaram a aumentar a drenagem do aquoso.

Os três procedimentos atualmente realizados são os seguintes :
Ciclocrioterapia; Ciclodestruição por ND: yag laser; Ciclofotocoagulação por laser de diodo.

Fonte: Oftalmologia Clínica – Jack J. Kanski – Editora Revinter